Se passar ao ‘estágio’ Eclâmpsia (raro), causa convulsões e coma, levando a problemas no fígado, rins e cérebro.
É identificada por inchaço no rosto, mãos, pernas e pés, e presença de proteína na urina. Se você notar o inchaço repentino (um pouco é normal, principalmente no calor) e tiver dores de cabeça e visão perturbada, procure um médico para ver a pressão.
Pressão varia de pessoa para pessoa, tem que ser comparada com a pressão normal da mãe, medida no início da gravidez, e em todos os estágios. Eu, por exemplo, tenho pressão baixa, então quando aumentou na última semana de gravidez, apesar de ser considerada um nível normal, não era normal para o meu corpo, e o parto foi induzido (também, já tinha passado da hora há 8 dias!). Tive que ficar no hospital em observação por 48 horas por causa da pressão, mas não era nada, foi apenas precaução.
Não se conhece a causa da pré-eclampsia, não se sinta culpada, mas cuidar da sua alimentação não é conselho de se ignorar! Fique atenta se uma parente próxima teve, se você está obesa ou tem problemas circulatórios.
A cura da pré-eclâmpsia é o nascimento do filho. Se o caso não for grave e o bebê ainda é bastante prematuro, a mãe é medicada para controlar a pressão e fica em observação, ganhando tempo, até o momento apropriado de realizar uma cesariana.
Aqui na Inglaterra, a idade
do feto considerada viável para o nascimento é de 24 semanas. Bebês que nascem
antes desse tempo são considerados abortos, e depois desse tempo são
registrados como nascidos (vivos ou não). Após 24 semanas, os pulmões são ainda
bastante imaturos, mas as chances de sobrevivência são maiores, apesar de haver
uma grande chance de o bebê sofrer deficiências físicas e/ou mentais antes das
30 semanas. Imagino que esse seja o tempo que os médicos vão tentar segurar uma
gravidez com pré-eclâmpsia.
(p.s. No Brasil, o registro deve ocorrer se o bebê passou das 20 semanas.)
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