segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Aprendendo a compartir

A melhor forma de ensinar seu filho a dividir é através do exemplo. Criança copia tudo, então mostre a ela como você faz. Divida sua comida e explique que esta divindo, divida o tempo com algum objeto (controle remoto?) entre você e seu parceiro, e mostre o que estão fazendo. Bebês ficam anciosos ao compartir porque acham que vão perder o brinquedo para sempre - algumas lágrimas vão rolar até eles entenderem a prática. Encontrei essa divisão de “fases” do aprendizado, que achei bem próxima ao que aconteceu com o Luka:

Fases: 0 a 1 ½ - nao entende nada e brinca sozinho,

2 a 2 ½ - brinca ao lado e começa a entender um pouco sobre dividir (você precisa ajudar),

2 ½ a 3 começa a interagir e talvez dividir um pouco por vontade própria,

4 a 5 , adora os amiguinhos, brinca junto contente e divide.

Dica: use um alarme de cozinha para marcar o tempo de divisão, tipo 2min cada um, e se não dividirem bonitinhos, use o alarme para o castigo deixando o brinquedo ficar 2min sem ninguém usar.

Faça o melhor que você puder para ensinar, mas se sua criança pequena não divide não fique muito preocupada, é porque ela não está pronta ainda, e não necessariamente porque essa é sua personalidade, ou porque isso reflete a maneira como você educa. Dizem os psicólogos que forçar e punir não adianta. O que eu fazia com o Luka quando ele não queria dividir era pegar outro brinquedo e “fazer” ele mais interessante, distraindo seu foco, ou o do amiguinho. Ou então guardar o brinquedo mais polémico.

Outra dica, quando o Luka ficou maiorzinho e recebia visitas, sempre perguntei antes de receber quais brinquedos eram especiais e ele não queria dividir, explicava que ele não precisava dividir tudo porque os brinquedos eram dele, mas que os que ficassem expostos seriam divididos, e o que ele não quisesse guardaríamos para ele brincar depois sozinho. Hoje, aos 3 anos, ainda acontecem alguns momentos de disputa em que tenho que interferir, mas ele divide muito bem. Inclusive no seu aniversário, quando recebeu vários amigos, perguntei o que queria guardar e ele não quis guardar nada, nem mesmo os presentes novos que havia recebido pela manhã, estava disposto a dividir tudo!

domingo, 19 de agosto de 2012

IPad na igreja?

Hoje fiquei incomodada na igreja ao ver uma menina sentada à minha frente, de cerca de 7 anos, jogando no IPad da sua mãe, sentada ao seu lado, enquanto sua irmã menor se concentrava em uma revistinha de cruzadas e outros jogos. Outro dia vi crianças praticamente deitadas nos bancos, com livros de desenhos e lápiz de cores. Sei que as crianças não tem muita paciência na igreja, não entendem quase nada e não sabem por quê estão ali, mas distrair com joguinhos será a solução? Achei uma falta de respeito e educação, e não gosto de ficar julgando a criação que outras famílias dão para os seus filhos, mas não posso evitar de questionar a habilidade dessa mãe de explicar, convencer ou até impor um comportamento adequado. Adequado, definição social e pessoal. Para a sociedade, creio que o esperado é o silêncio, e isso é só o que parece importar aos ingleses. Para mim, adequado é que as crianças aprendam a observar, a escutar, a concentrar-se, a respeitar o ambiente. Não estão prestando atenção? Não importa. Estão aprendendo comportamento social de uma situação especifica. Se os pais acho que isso não é importante, para quê levar os pequenos à igreja?

Aqui na Inglaterra, não sei se todas as igrejas mas acredito que na maioria delas, as crianças não participam de toda a cerimônia religiosa. Logo no começo, o padre os convida a dirigirem-se ao altar e os abençoa, para em seguida acompanharem uma pessoa a um hall adjacente, onde é lida e discutida uma passagem da Bíblia, e depois as crianças ficam livres para desenhar ou pintar algo relacionado ao tema conversado, voltando à igreja no momento da comunhão. Como estamos no período de férias escolares de verão, essas atividades estão suspensas e a missa anda bastante barulhenta! Poucas vezes levo o Luka comigo, porque sei que é difícil para ele passar um longo tempo de senta-levanta, olhando para as paredes e pessoas, ele ainda é muito novo, e se o levo para o hall acabo perdendo a missa inteira, porque tenho que ficar junto. As crianças maiores já ficam sozinhas, e ele vai ficar quando estiver preparado, até porque a partir de set/13 passará a frequentar a escola católica da qual pertence esta igreja onde vamos, e certamente terá coleguinhas participando do culto, fazendo companhia uns aos outros. Mas se o Luka fica na igreja comigo, explico que ele deve ficar quieto e esperar acabar, e antes de começar a missa conto alguma historinha sobre Jesus por exemplo e mostro uma figura nas paredes, para ele ficar olhando e pensando (funciona!). Se ele começa a agitar, dou uma olhada fria e de reprovação e ele para imediatamente – meu pai fazia isso, até hoje faz! e sei na alma que esse olhar é pior que tapa! Luka se comporta tão bem que até faz sinal de silêncio para outras crianças que fazem barulho! Algumas semanas atrás uma senhora veio até meu carro para comentar como estava admirada com o comportamento dele, fiquei toooooda orgulhosa! Mas se o Luka não fosse assim, não o levaria com frequência para não fazê-lo detestar a igreja e não incomodar os outros fiéis. Isso porque ele tem 3 anos, se fosse da idade da menina com o IPad definitivamente já estaria grandinho o suficiente para entender e respeitar sem precisar de distrações.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Sexo oral para curar enjôo??

Hoje li uma reportagem sobre um estudo de um tal Gordon Gallup defendendo que a mulher sofre de enjôos durante a gravidez porque o nosso corpo trata o material genético do sêmen como um corpo estranho, como uma infecção, e o rejeita, causando vômitos. (Apenas uma tese, falta confirmar com testes.)
Tratamento? Engolir sêmen, para o corpo se “acostumar”, para desenvolver tolerância.
Hmm tá bom, pegadinha né? Maravilha hein… Os papais todos vão concordar com essa teoria… Alguém ai acredita? Alguém pode dizer por experiência própria que funciona, ou não? Comentários anônimos aceitos! :)

domingo, 5 de agosto de 2012

O mundo infantil através do design (muito interessante!) - exibição do MoMA

Gosto de entrar em sites de museus porque muitos propõe atividades online para as crianças, como artísticas, intelectuais, ou jogos. Foi assim que descobri essa exibição super interessante no MoMA (Museu de Arte Moderna de Nova Iorque): Century of the Child: Growing by Design (1900 – 2000), que significa Século da Criança: Crescendo com (ou através do) Design.
 
A exibição provoca análises sobre a relação do desenvolvimento da nossa sociedade através dos estímulos visuais do mundo infantil, e de maneira reversa, da evolução do design em resposta à evolução social. Mas fora o bláblálá intelectual, gostoso mesmo é ficar imaginando a molecada em 1920 brincando com aquelas casinhas, igrejas, pessoas e trens de madeira, e tentar comparar com a maneira como o meu filho brinca hoje com brinquedos similares (adoro brinquedos vintage de madeira, lindos e duráveis). Ou nos anos 70, com espaçonaves e roupas de astronautas, contemporâneos à chegada à Lua, quando os astronautas eram grandes heróis e pairava no ar o espírito da Guerra Fria. Hoje o Luka adora se vestir de Buzz Lightyear, do filme Toy Story, mas a representação do herói não tem o mesmo fascínio, suponho.

A exibição não trata apenas de brinquedos, mas também da arquitetura de escolas e pátios de lazer, hospitais infantis, equipamentos de segurança, design de móveis, livros, desenhos animados, jogos e roupas. Nunca havia parado para pensar em como a organização e o estímulo visual da arquitetura e design de uma escola tem parte ativa na formação cognitiva e social da criança. Não sei colocar em palavras o que estou pensando, nem minhas interpretações abstratas de minhas memorias infantis e adolescentes, mas certamente existe diferença entre a minha primeira escola, no interior do Rio Grande do Sul (Centro Educacional São José, em Erechim) e as outras 2 escolas em que estudei, no Mato Grosso (Jean Piaget e Khalil Zaher, em Rondonopolis) -diferença física, estrutural, sim, mas diferença de ambiente de forma psicológica e comportamental também. Alguém está entendendo o que quero dizer? Agora imagina isso com uma diferença de 60, 80 ou 100 anos!

Enfim, acho que essa experiência é pessoal, e cada pessoa vai reagir de acordo com a sua história ao ver a exibição- que vai até o dia 5 de novembro, mas para a maioria de nós que não poderá comparecer, aqui vai o link, com imagens e textos em inglês



Traduzo livremente uma parte da introdução publicada no site:
“Em 1900, o livro “Século da Criança”, da designer reformista e teórica social sueca Ellen Key, previu que o século XX seria uma período de foco intensificado e pensamento progressivo em relação aos direitos, desenvolvimento e bem-estar das crianças, como interesses da maior importância para toda a sociedade. Insipirados por Key – e considerando o século XX 100 anos após a sua previsão –essa exibição vai examinar visões individuais e coletivas do mundo material infantil, de sonhos utópicos para os “cidadãos do futuro” até as escuras realidades de conflitos políticos e exploração.”

 No MoMA - Construções: 1913 - 1914, por Lyonel Feininger (americano)
No MoMA - Vila com numeros: 1928, por Joaquín-Torres García (uruguaio)

 Luka, aos 2 anos, brincando com seus trens e vila de madeira






 Diversos brinquedos de madeira (acima) vendidos atualmente na Inglaterra

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Olimpíadas de Londres: Medalha de ouro para o melhor filho do mundo!

Acho que o Luka não gosta muito das Olimpíadas porque ficamos assistindo e quase ignorando ele, que na verdade anda brincando sozinho em casa bem querido. Mas quando o Brasil compete, faço questão de mostrar para ele, e torcer. E ele torce junto, corre pela casa gritando “Blasil, Blasil!” Quando o Ryan estava torcendo para os britanicos em alguma competição, o Luka achou que ia agradar e começou a gritar Brasil, querido. Mas o Ryan não se importa, ele também torce pro Brasil, e na verdade o que importa para ele é que o Luka saiba gritar “ManU!” para o Manchester United.

Enfim, quando os jogos começaram, fui mostrando nos canais da TV os diferentes esportes (a BBC tem 24 canais extras e não deixa uma competição sem transmissão) e explicando que haveria um vencedor em cada 1, e que haveriam medalhas para os melhores. No dia seguinte, fomos no centro esportivo local para levá-lo nadar (ou melhor, molhar-se na água), e expliquei que ali as pessoas praticavam diversos esportes, como natação, volei, futebol, basquete e boxe. O resultado foi que ele achou que estávamos nas olimpíadas hahahha bless him! “Eu quero ir ver o boxe”, disse ele!

Pela tarde, o levamos para comer um Happy Meal do McDonald’s, que ele estava pedindo há dias (siiiiim, já aprendeu a pedir tudo que não quero que coma!), e na caixa do lanche havia uma medalha olímpica de papel, que ele adorou, mas logo rasgou. Chegando em casa, sugeri que ele desenhasse uma, e lá foram ele e o Ryan produzir a medalha de ouro para o “melhor filho do mundo”. Eis o resultado:

Meu filho não é mais anti-social!!

Durante muito tempo, fiquei pensando e analizando se meu filho era um desses meninos chatos, mimados, daqueles que só os pais não enxergam a chatice. Mas definitivamente, agora tenho certeza de que ele não é. Recentemente, passou a ser bastante sociável e perdeu muito da timidez que tinha antes. Timidez na verdade era o que eu pensava ver, o que ele sofria mesmo era de insegurança. Está superando a fase, e agora busca crianças para brincar, interage, convida, propõe brincadeiras, enfim, se mistura!

Acredito que existem vários fatores que contribuem para a descoberta da sua auto-confiança: primeiro, a idade mesmo, o desenvolvimento do corpo e do cerebro – agora ele “sabe brincar”. Depois, o fato de eu ter sempre insistido e me esforçado para que ele encontrasse outras crianças. O que aqui na Inglaterra é muito fácil, porque tem muitos lugares e atividades para frequentar, mas também muito difícil, porque as mulheres (em todo o lugar do mundo??) se fecham em seus círculos de amizade. Mas paciência, nunca precisei publicar um anúncio de “precisa-se de amiguinhos”, e apesar de poucas, contruí ótimas amizades com mães que conheci em lugares aleatórios como no curso pré-natal, o parque e o baby gym. Enfim, Luka tem amiguinhos para encontrar no playground, para visitar, para convidar para almoço, para fazer passeios divertidos, e para convidar para festinha de aniversário! No começo, ele não gostava de dividir, batia, não queria brincar, se eu falasse “a Lily vem brincar aqui hoje”, ele respondia “eu não quero que a Lily venha na minha casa”. Se estivéssemos no parque e houvesse outras crianças no escorregador, por exemplo, ele não ia, ficava esperando até ficar vazio, e assim andava de brinquedo em brinquedo, sempre procurando os vazios. 

O último e, acredito, o principal motivo para a auto-confiança, foi a escolinha, onde aprendeu a dividir o espaço, a atenção, os brinquedos e a diversão. No mês de junho, depois de 10 meses de frequencia, a professora dele comentou o quanto ele havia desenvolvido, e como estava conversador com os coleguinhas, e construindo amizades. Luka foi sempre bastante conversador dentro de casa, desde os 15 meses, mas na escolinha só abria a boca para cantar (ele adoooora!) ou responder perguntas diretas. Fiquei tão contente com o progresso, demorou mas desencantou! E a coordenadora explicou que, após as férias de verão (julho e agosto) as crianças retornam muito mais confiantes, entendendo que são as “veteranas” e agindo com mais “maturidade”, já que novas irão iniciar, algumas menores de 3 anos, como foi com o Luka.

Com tudo isso, hoje, o Luka salta de alegria quando recebe visitas e fica super ancioso quando sabe que vai passear na casa de alguém. Se tem um brinquedo, oferece aos outros, mesmo que sejam estranhos no parque. Nas últimas duas vezes que fomos ao parque, foi ele quem agregrou as crianças para brincarem de piratas protegendo o tesouro que o Capitão Gancho queria roubar. Corria, gritava, delegava identidades e funções, se divertia tremendamente. Em poucos minutos, parecia nem lembrar que eu estava ali! Não fique surpresa se no futuro eu vier escrever um texto chorando as mágoas porque meu filho não quer mais brincar comigo! Depois que todas as crianças foram embora, ficamos só nós 2, e apareceu outra menina, de 4 anos, com o pai ou avô. Luka convidava para brincar e ela ignorava ou dizia que não. Ela subia na rotatória, Luka seguia, ela descia. Luka descia, ela voltava. Igualzinha ao Luka de 1 ano atrás. Fiquei pensando, que menina chata mimada. Depois, lembrei de como o Luka teve oportunidades para aprender a socializar, talvez ela não tenha tido ainda, ou simplesmente já entrou na fase em que só gosta de brincar com outras meninas. De qualquer maneira, evitar julgar e afastar a tentação de criticar a criação dos outros é o meu aprendizado diário.

Mas enfim, além dele, também eu me sinto bastante mais confiante agora, vendo meu filho crescer de maneira saudável e equilibrada, com muita educação, afeto e respeito. Orgulho da mummy!

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Rotina, para quê?

Logo depois que postei um texto recomendando um livro da Gina Ford (especialista em rotina), li uma entrevista de alguma celebridade inglesa dizendo “Eu odeio Gina Ford”, explicando que não acreditava na eficácia de deixar o bebê chorar de fome por 10 minutos para que aprenda a mamar em horários e quantidades reguladas.

Bom, mais uma vez bato na tecla de que cada mãe e cada filho são diferentes, e que cada uma encontra a sua maneira de criar. No meu caso, não introduzi rotina nos primeiros meses com o Luka, e nunca o deixei chorar de fome de propósito. Mas estive sempre com ele pendurado no meu peito, exausta, mal-vestida e descabelada, e só mais tarde, quando começamos a fazer rotina, percebi o quanto tudo ficou mais fácil e o quanto ele ficou mais tranquilo e chorando menos. Ou seja, demorei demais, e com o próximo filho pretendo fazer diferente. Não estabelecendo horários desde o berçário, mas aos poucos incentivando com que ele se adapte aos horários que nos sejam convenientes, até que ele, naturalmente, “entre na linha”. 

E a verdade é que os bebês naturalmente fazem a sua rotina. Pode perceber como eles fazem as sonequinhas do dia mais ou menos sempre no mesmo horário, mesmo que você não induza. E provavelmente, se não dormir naquele horário, vai ficar irritado e agitado por um tempo, talvez pelo resto do dia!

Com o Luka, aconteceu assim: nos primeiros dia, tudo era em função do choro e da vontade dele. Claro que desde a primeira noite em casa estabeleci a rotina do banho e tranquilidade para dormir (os sinais para ele ir aprendendo que todo o dia era igual – banho quentinho, massagem, pijama, luzes apagadas e casa silenciosa, apenas a luz e volume baixo da TV ligada, sem conversas e sem brincadeiras. Se ele não dormisse após mamar, ia para o bebê-conforto. E se dormisse, ia para o moisés, e se acordasse durante a noite, nada de luzes acesas, conversas e brincadeiras, eu apenas trocava a fralda e dava o peito e no máximo cantava baixinho. Outro detalhe, mais para frente, se a fralda não estivesse cheia, eu não trocava, para que ele não aprendesse a ficar sempre sequinho e acordar diversas vezes por causa disso. Durante o dia, percebi que ele fazia sonos rápidos, mas que dormia por um período longo pela manhã, acho que lá pelas 10hs, e outro pela tarde, lá pelas 16hs. Nesses horários, comecei a colocá-lo para dormir mesmo que não aparentasse cansaço, para começar uma rotina. Agora, o que eu precisava ter feito e não sabia fazer, era tentar fazer com que esses sonos longos fossem mais cedo, para que ele estivesse cansado mais cedo à noite, e ao invés de ir dormir entre 23 e 24hs, que fosse dormir no máximo lá pelas 21hs30, para que nossa vida fosse se ajustando. Enfim, tudo aconteceu ao seu tempo, com 7 semanas o Luka passou a dormir a noite inteira e, a partir daí, começou a desenvolver sua rotina diária naturalmente, acordando lá pelas 6, dormindo novamente das 8 às 11, e depois das 14 às 17, banho às 20hrs, e cama às 22hrs. Depois de um tempo o banho passou a ser mais cedo, e a cama também. Ainda, aos poucos, o tempo das sonecas foram diminuindo, até que algumas foram se acabando. Normal. Algumas crianças dormem 2 vezes por dia, outras apenas 1, algumas nem dormem, algumas dormem por 1hr, outras por 4hrs. Tudo normal, se a criança está dormindo bem à noite, alimentando-se bem, está feliz, e você está feliz e satisfeita, tudo maravilhoso, parabéns. Agora, se você está exausta, sente que não tem (e não gosta de não ter) controle, que seu bebê anda irrequieto, e seus dias são difíceis e você não vê a hora do seu filho entrar em idade escolar, então acredito que uma ajudinha em implementar rotina vá bem. Não sou especialista, obviamente, e na verdade nem lembro todos os detalhes de como eu fiz, muitas coisas acho que foi na sorte mesmo, ou melhor, natureza, e por isso não vou publicar um texto explicando rotina, apenas devo publicar dicas aqui e ali. Procure um livro ou mesmo internet, tem muito material para você juntar bastante informação e dexcidir o que é melhor para a sua família. Se alguém tiver alguma curiosidade, dúvida, ou quiser dividir um problema, ficaria feliz de tentar ajudar, seja por comentário ou por email. Boa sorte!